sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Breu e eu

Ruas desertas. Escuridão total. Não há qualquer movimento nas ruas, não existe uma pessoa ao redor. Apenas os faróis do carro iluminam a desolação da paisagem. De qualquer beco ou esquina pode pular um meliante. Não há polícia por perto, as lojas estão todas fechadas, não há para onde correr. Os postes das vias estão apagados. Por mais que se trafegue a inquietação e o medo continuam de tocaia.

Não é o início de um romance de mistério. É uma noite de carro em São Paulo. A pé deve parecer o relato de uma odisséia.

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